A julgar pelo histórico de Jackie Chan no cinema dos EUA – que inclui títulos rentáveis como “Hora do Rush” e “Bater ou Correr” -, seu lado cômico pareceria pouco adequado à seriedade do Sr. Han, o Sr. Miyagi (Pat Morita) da vez na nova versão de “Karate Kid”. Mas a boa notícia é que, no filme que chega às telas do Brasil nesta sexta (27), Chan aproveitou a chance de se superar como o mestre oriental: além de lutar excepcionalmente bem, Mr. Han consegue emocionar em seus momentos dramáticos e fazer uma boa dupla com o aprendiz Dre (Jaden Smith).
O papel no filme poderia levar Chan a sonhar com uma indicação ao Oscar, a exemplo do que aconteceu com Pat Morita no “Karate Kid” de 1984 (na categoria ator coadjuvante). Entretanto, o ator nascido em Hong Kong garante não ter prêmios em seus planos. “Já recebo bastante reconhecimento. Quando as pessoas me dizem: ‘Jackie, você é bom!’, fico satisfeito”, disse em coletiva recente à imprensa internacional concedida em Cancún, no México.
Em "Karatê Kid", Sr. Han (Jackie Chan) ensina kung fu a Dree (Jaden Smith), com um método que envolve uma jaqueta
Jaden Smith (à direita) luta do novo ''Karate Kid''
Em boa parte, este reconhecimento vem de uma carreira extensa no mercado cinematográfico asiático, onde trabalha como ator desde os anos 1960, dirige e é tido como grande astro. Ainda assim, quis ampliar o público nos EUA, atuando em comédias de ação que exigiam mais habilidades físicas do que em diálogos – algo conveniente ao inglês de sotaque carregado. “Sou um astro na Ásia, mas meus filmes não chegam na América”, disse.
Com "Karate Kid", o astro mostra um lado mais sério nas telas, no papel emotivo de um especialista em kung fu que procura preservar as raízes pacíficas da arte marcial ensinando o jovem Dre Parker, norte-americano, a se defender de adolescentes chineses que usam a luta para brigar.
A seguir, leia trechos da entrevista de Chan em que fala sobre seu novo papel e faz comparações com a forma de fazer cinema em Hong Kong e nos EUA, sem poupar brincadeiras e críticas aos dois lados.
UOL CINEMA - Como foi exercitar o drama no papel do Mr. Han?
JACKIE CHAN - Foi muito difícil para mim por causa da língua. Tinha que pensar no inglês primeiro. Eu treinava e, no set, às vezes mudávamos. Eu tive que entender antes de fazer, o que é um processo mais difícil do que lutar. E aí o diretor diz: “Corta! Podemos fazer de um outro ângulo agora?”. E você pensa: “Ah!” (risos). Se eu me dirigisse, como nas cenas de choro dos meus filmes de Hong Kong, usaria mais câmeras, para ser mais rápido. Você atua uma vez e acabou. Mas durante as cenas de ação, ele [o diretor] me ouvia.
UOL CINEMA -Você se vê indicado ao Oscar, como foi Pat Morita?
JACKIE CHAN - Não. Tenho feito filmes por mais de quarenta anos, não estou à procura de um prêmio. O mais importante é que o espectador goste. Já recebo bastante reconhecimento. Quando as pessoas me dizem: “Jackie, você é bom!”, fico satisfeito. Se houvesse um Oscar ou um Globo de Ouro, isto seria um bônus, mas está muito distante de mim.
UOL CINEMA -Seu personagem, Mr. Han, ensina Dre (Jaden Smith) a tirar e colocar a jaqueta, para aprender o kung fu. Como escolheram este método?
JACKIE CHAN - Na verdade, havia mais do que isso. Um dos métodos [do filme] era o da porta, disse a Jaden que deveria abri-la e fecha-la. Quando faço meus filmes é diferente, você consegue mudar as coisas com mais facilidade. Nos EUA, nas filmagens, se você diz: “Quero mudar estes óculos de lugar”, eles ficam desesperados (risos). Nós [em Hong Kong] não temos um roteiro. [No set] Eu sento lá, olho ao redor, e vou decidindo.
UOL CINEMA -Você é bem sucedido em seu país como ator e diretor. Qual o seu interesse em fazer filmes americanos? Gosta de perder o controle às vezes?
JACKIE CHAN - Às vezes, os filmes norte-americanos são o lugar certo. Sou um astro na Ásia, mas meus filmes não chegam na América. São coisas diferentes. “Hora do Rush”, por exemplo, foi bem nas bilheterias dos EUA. Na Ásia, não faz muito sucesso, eles não gostam muito. Por outro lado, na Ásia eles gostam dos filmes [dirigidos por] do Jackie Chan, mas nos EUA, não. Na Ásia, as pessoas não entendiam as piadas do Chris Tucker [ator de ''Hora do Rush''].
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Astro das artes marciais, Jackie Chan mostra lado emotivo em ''Karate Kid''
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010
A Origem - Critica
Sucesso incontestável nos Estados Unidos desde a sua estreia, A Origem chega no Brasil, impressionando por sua grandiosidade e, felizmente por um lado, não fazendo uso da tecnologia 3D.
Com isso, o filme dirigido por Chistopher Nolan (Batman – O Cavaleiro das Trevas), estrelado por Leonardo DiCaprio e grande elenco, é uma da gratas surpresas de 2010 e, para muitos, já é uma aposta para o Oscar de 2011.
Abaixo, você confere a crítica da Equipe do Adoro Cinema e as respectivas opiniões:
1º - Em 2000, Christopher Nolan surpreendeu o mundo ao lançar Amnésia. Seu grande atrativo era a engenhosidade de roteiro e edição, que permitia que a trama fosse contada, literalmente, de trás para frente. Era um exercício de talento de um diretor ainda iniciante e, ao mesmo tempo, um desafio aos espectadores. Uma década depois, Nolan repete a proeza com A Origem. Só que em níveis bem mais ousados.
A Origem é, acima de tudo, um filme de diretor. Esta afirmação pode parecer estranha diante da grandiosidade do exibido, mas certos detalhes a confirmam. Um deles é a complexidade do roteiro, envolvendo o mundo dos sonhos em diversos níveis, e o ritmo acelerado com o qual as informações pouco a pouco são transmitidas. Outro é a engenhosidade no lado visual, visto em cenas impactantes como a Paris com as ruas sobrepostas e a luta com o corredor girando. Momentos que demonstram a segurança e ousadia de Nolan e, mais ainda, sua capacidade de criação.
Criação, sim. Há em A Origem momentos que deixam o espectador de queixo caído, com o inevitável questionamento de como aquilo foi feito. E não se trata apenas do lado plástico de uma cena, mas também de seu significado. Christopher Nolan conseguiu proezas do porte de tornar palpável uma situação abstrata, como a implantação de uma ideia na mente de uma pessoa. Afinal de contas, é esta a missão da equipe liderada por Cobb (Leonardo DiCaprio, competente). Mas como tornar isto possível? A maneira como a missão acontece surpreende não apenas pelo desenrolar dos fatos como também pelo modo encontrado para plantar uma ideia inexistente até então. É usado um artifício engenhoso, que valoriza muito o roteiro.
Para tanto, o filme conta com mensagens transmitidas ao longo de sua primeira metade, de forma que o espectador compreenda melhor o universo apresentado. Algo tipo "a ideia é o maior parasita existente", essencial para o posterior "a ideia nasce pequena e cresce aos poucos". Ou "a dor está dentro da mente" e "uma reação positiva sempre supera uma negativa". Por outro lado, a dualidade entre realidade e sonho faz com que, de certa forma, A Origem lembre Matrix. Pela complexidade da trama e a existência de mundos paralelos, onde os personagens são capazes de atos impossíveis em condições normais.
A Origem é um filme fascinante, que lida com o que há de mais íntimo na mente humana: as lembranças. É a partir delas que nos tornamos quem somos e, sabendo disto, Nolan desenvolveu um roteiro que não apenas corrompe esta individualidade como também a manipula. O lado ético deste ato não é analisado, mas é inevitável não pensar nisto. Assim como em questões como se iludir com a felicidade, mesmo sabendo que ela é irreal, e o quanto isto é necessário para seguir em frente. Tudo isto entremeado com cenas de ação empolgantes, protagonizadas por um elenco coeso e seguro. Excelente filme, que com certeza estará na disputa do Oscar 2011.
2º - Existem várias maneiras de um filme capturar a atenção do espectador. Algumas vezes é o elenco que ajuda e em outras são os efeitos especiais que encantam o público como aconteceu com Avatar, um sucesso incontestável. A Origem vai por um caminho diferente, pegando você com estes elementos já citados, aliados a um roteiro complexo, bem construído e ainda uma boa direção.
Escrito e dirigido por Christopher Nolan (Batman - O Cavaleiro das Trevas), a trama aborda a importância das escolhas na vida de qualquer ser humano e como o casal de personagens, interpretado por Leonardo DiCaprio e Marion Cotillard, precisa aprender a lidar com a perda em níveis diferentes de percepção. Um porque porque preferiu encarar "uma viagem" alucinante como realidade e outro por se sentir culpado por ter "criado" este mundo imaginário.
Na história, que se passa a maior parte do tempo na mente humana, Cobb (DiCaprio) é um especialista em roubar informações do sonho alheio e se vê diante de um desafio ainda maior: "plantar" uma ideia na cabeça de sua vítima para que uma ação futura dela seja influenciada por esta intervenção. De quebra, ele ainda poderá solucionar um grande trauma de sua vida: aceitar a morte.
Complicado? Nem tanto. Com sequências de perseguição, tiroteios e lutas de tirar o fôlego, sempre acompanhadas de uma trilha grandiosa, é quase impossível você não ficar “insano” com o crescendo constante do filme e efeitos especiais fantásticos. E o melhor de tudo: não precisou ser em 3D.
Fazendo uso de artifícios comuns no argumento como alguém querendo ser muito poderoso (típico de tantos vilões), a mágica do roteiro foi pegar clichês assim e torná-los sedutores. Sem contar que qualquer semelhança com a busca do homem pelo mundo perfeito e a relação dos viciados com as drogas não terá sido mera coincidência.
Para quem curte observações mirabolantes, seria o nome da empresa Cobol Engineering uma "homenagem" a clássica linguagem de programação? Ou é só um devaneio deste que vos escreve? (risos)
Com chances de sobra de ser comparado por vários aspectos (e não sem razão) com Matrix, o mais importante é que o longa é um sonho que já virou pesadelo para os concorrentes ao Oscar 2011. Portanto, sem sombra de dúvida, aposte na certeza de que você precisa descobrir A Origem e boa viagem.
3º - Uma das muitas funções de um crítico de cinema é não se deixar influenciar por grandes expectativas. Um julgamento objetivo só será possível se analisado aquilo que o filme é e não aquilo que se esperava que fosse. Obviamente, como vivemos em um mundo globalizado, em que tomamos conhecimento dos grandes acontecimentos no momento em que ocorrem, algumas vezes não é possível escapar do nascimento de certa expectativa por um projeto tão elogiado e discutido como A Origem. Quando isso acontece, cabe ao crítico apenas assumir o que esperava do filme e como este se saiu diante desta expectativa, somado claramente às análises pertinentes de estrutura e conteúdo.
Desta forma, em tom confessional, admito que esperava que A Origem fosse um grande filme. Acontece que, ainda assim, estava errado. O longa é muito mais do que um “grande filme”. Trata-se do melhor filme da carreira de Christopher Nolan, o que não é pouca coisa, tendo em vista que dirigiu Amnésia, Batman Begins e Batman - O Cavaleiro das Trevas, e o melhor de 2010, até a data de seu lançamento. Dizer que trata-se de uma obra-prima seria exagero, uma vez que para tanto devemos esperar para ver como o filme vai envelhecer, mas assumo o risco de afirmar que o longa virá a ser uma obra-prima.
A história gira em torno de um grupo de ladrões que rouba segredos valiosos do profundo subconsciente durante o sono das pessoas, quando a mente está em seu estado mais vulnerável. E só cabe dizer isso sobre a sinopse, para não cair na tentação de revelar detalhes importantes da trama.
Nolan é o diretor mais criativo de sua geração e com Inception (no original) esta criatividade atinge um ponto que somente os grandes gênios atingiram. Por essas e outras, o diretor tem sido constantemente (e erroneamente, diga-se) comparado com ícones do cinema como Stanley Kubrick e Federico Fellini. A própria ideia de criatividade e originalidade repele essas equivocadas comparações. Ser original, neste caso, significa ser único.
O longa promete ser tão significativo neste início de século XXI quanto Matrix foi no final do século XX. Os dois filmes, a propósito, têm muito em comum, principalmente o fato de criarem um universo fantástico através de efeitos visuais mas sem ignorarem a necessidade de um roteiro interessante. Neste sentido, A Origem até supera o referido filme, uma vez que, por mais que a complexidade seja parecida, deixa menos pontas soltas. Matrix, já prevendo continuações, deixou uma série de coisas a completar que acabaram mal solucionadas nos dois últimos filmes. Já no longa de Nolan isso não acontece, em que tudo o que precisava foi explicado.
Com mais uma brilhante atuação de Leonardo DiCaprio, um ator cada vez mais competente, A Origem tem como principal mérito o fato de abranger diversos gêneros cinematográficos sem fracassar em nenhum deles. É uma ficção científica fascinante, uma ação pungente e, por que não, um drama romântico de proporções surpreendentes. Marion Cotillard (lindíssima), Joseph Gordon-Levitt, Cillian Murphy, Michael Caine, Tom Berenger, Ken Watanabe e Ellen Page completam o elenco do filme. A atriz de Juno, inclusive, tem papel fundamental de representar a plateia na produção. É através de sua personagem, uma novata no grupo, que os espectadores tem acesso às explicações mais diretas sobre o universo fantástico.
Apesar de bem desenvolvido e explicado, e até por isso, é importante destacar que o filme exige do espectador curiosidade e perspicácia para captar suas principais nuances. Resumindo, o longa não trata o espectador como ignorante.
A Origem é uma união de multiplos acertos. A direção de arte e a fotografia são excepcionais, variando de forma significativa dependendo do sonho em foco. É interessante notar, no entanto, que o roteiro não usa a fiigura do sonho para tomar grandes liberdades com relação ao mundo real. Ou seja, não é porque estamos vendo um sonho que veremos estradas de tijolos amarelos ou elefantes voadores. A trilha sonora merece destaque a parte, com um trabalho excelente desenvolvido por Hans Zimmer. O compositor vencedor do Oscar realizou um trilha intensa, utilizando-se basicamente de duas notas musicais - lembrando o tema clássico de Tubarão, desenvolvido por John Williams. A música "Non, Je Ne Regrette Rien", cantada por Edith Piaf, está presente no longa e é muito mais que uma referência à personagem que rendeu o Oscar à Marion Cotillard. O tema principal composto por Zimmer é derivado justamente desta canção.
Primeiro trabalho completamente original de Nolan desde sua estreia na direção com Following (1998), A Origem é um sonho do qual você não vai esquecer quando acabar. Um filme para ser visto e revisto.
Com isso, o filme dirigido por Chistopher Nolan (Batman – O Cavaleiro das Trevas), estrelado por Leonardo DiCaprio e grande elenco, é uma da gratas surpresas de 2010 e, para muitos, já é uma aposta para o Oscar de 2011.
Abaixo, você confere a crítica da Equipe do Adoro Cinema e as respectivas opiniões:
1º - Em 2000, Christopher Nolan surpreendeu o mundo ao lançar Amnésia. Seu grande atrativo era a engenhosidade de roteiro e edição, que permitia que a trama fosse contada, literalmente, de trás para frente. Era um exercício de talento de um diretor ainda iniciante e, ao mesmo tempo, um desafio aos espectadores. Uma década depois, Nolan repete a proeza com A Origem. Só que em níveis bem mais ousados.
A Origem é, acima de tudo, um filme de diretor. Esta afirmação pode parecer estranha diante da grandiosidade do exibido, mas certos detalhes a confirmam. Um deles é a complexidade do roteiro, envolvendo o mundo dos sonhos em diversos níveis, e o ritmo acelerado com o qual as informações pouco a pouco são transmitidas. Outro é a engenhosidade no lado visual, visto em cenas impactantes como a Paris com as ruas sobrepostas e a luta com o corredor girando. Momentos que demonstram a segurança e ousadia de Nolan e, mais ainda, sua capacidade de criação.
Criação, sim. Há em A Origem momentos que deixam o espectador de queixo caído, com o inevitável questionamento de como aquilo foi feito. E não se trata apenas do lado plástico de uma cena, mas também de seu significado. Christopher Nolan conseguiu proezas do porte de tornar palpável uma situação abstrata, como a implantação de uma ideia na mente de uma pessoa. Afinal de contas, é esta a missão da equipe liderada por Cobb (Leonardo DiCaprio, competente). Mas como tornar isto possível? A maneira como a missão acontece surpreende não apenas pelo desenrolar dos fatos como também pelo modo encontrado para plantar uma ideia inexistente até então. É usado um artifício engenhoso, que valoriza muito o roteiro.
Para tanto, o filme conta com mensagens transmitidas ao longo de sua primeira metade, de forma que o espectador compreenda melhor o universo apresentado. Algo tipo "a ideia é o maior parasita existente", essencial para o posterior "a ideia nasce pequena e cresce aos poucos". Ou "a dor está dentro da mente" e "uma reação positiva sempre supera uma negativa". Por outro lado, a dualidade entre realidade e sonho faz com que, de certa forma, A Origem lembre Matrix. Pela complexidade da trama e a existência de mundos paralelos, onde os personagens são capazes de atos impossíveis em condições normais.
A Origem é um filme fascinante, que lida com o que há de mais íntimo na mente humana: as lembranças. É a partir delas que nos tornamos quem somos e, sabendo disto, Nolan desenvolveu um roteiro que não apenas corrompe esta individualidade como também a manipula. O lado ético deste ato não é analisado, mas é inevitável não pensar nisto. Assim como em questões como se iludir com a felicidade, mesmo sabendo que ela é irreal, e o quanto isto é necessário para seguir em frente. Tudo isto entremeado com cenas de ação empolgantes, protagonizadas por um elenco coeso e seguro. Excelente filme, que com certeza estará na disputa do Oscar 2011.
2º - Existem várias maneiras de um filme capturar a atenção do espectador. Algumas vezes é o elenco que ajuda e em outras são os efeitos especiais que encantam o público como aconteceu com Avatar, um sucesso incontestável. A Origem vai por um caminho diferente, pegando você com estes elementos já citados, aliados a um roteiro complexo, bem construído e ainda uma boa direção.
Escrito e dirigido por Christopher Nolan (Batman - O Cavaleiro das Trevas), a trama aborda a importância das escolhas na vida de qualquer ser humano e como o casal de personagens, interpretado por Leonardo DiCaprio e Marion Cotillard, precisa aprender a lidar com a perda em níveis diferentes de percepção. Um porque porque preferiu encarar "uma viagem" alucinante como realidade e outro por se sentir culpado por ter "criado" este mundo imaginário.
Na história, que se passa a maior parte do tempo na mente humana, Cobb (DiCaprio) é um especialista em roubar informações do sonho alheio e se vê diante de um desafio ainda maior: "plantar" uma ideia na cabeça de sua vítima para que uma ação futura dela seja influenciada por esta intervenção. De quebra, ele ainda poderá solucionar um grande trauma de sua vida: aceitar a morte.
Complicado? Nem tanto. Com sequências de perseguição, tiroteios e lutas de tirar o fôlego, sempre acompanhadas de uma trilha grandiosa, é quase impossível você não ficar “insano” com o crescendo constante do filme e efeitos especiais fantásticos. E o melhor de tudo: não precisou ser em 3D.
Fazendo uso de artifícios comuns no argumento como alguém querendo ser muito poderoso (típico de tantos vilões), a mágica do roteiro foi pegar clichês assim e torná-los sedutores. Sem contar que qualquer semelhança com a busca do homem pelo mundo perfeito e a relação dos viciados com as drogas não terá sido mera coincidência.
Para quem curte observações mirabolantes, seria o nome da empresa Cobol Engineering uma "homenagem" a clássica linguagem de programação? Ou é só um devaneio deste que vos escreve? (risos)
Com chances de sobra de ser comparado por vários aspectos (e não sem razão) com Matrix, o mais importante é que o longa é um sonho que já virou pesadelo para os concorrentes ao Oscar 2011. Portanto, sem sombra de dúvida, aposte na certeza de que você precisa descobrir A Origem e boa viagem.
3º - Uma das muitas funções de um crítico de cinema é não se deixar influenciar por grandes expectativas. Um julgamento objetivo só será possível se analisado aquilo que o filme é e não aquilo que se esperava que fosse. Obviamente, como vivemos em um mundo globalizado, em que tomamos conhecimento dos grandes acontecimentos no momento em que ocorrem, algumas vezes não é possível escapar do nascimento de certa expectativa por um projeto tão elogiado e discutido como A Origem. Quando isso acontece, cabe ao crítico apenas assumir o que esperava do filme e como este se saiu diante desta expectativa, somado claramente às análises pertinentes de estrutura e conteúdo.
Desta forma, em tom confessional, admito que esperava que A Origem fosse um grande filme. Acontece que, ainda assim, estava errado. O longa é muito mais do que um “grande filme”. Trata-se do melhor filme da carreira de Christopher Nolan, o que não é pouca coisa, tendo em vista que dirigiu Amnésia, Batman Begins e Batman - O Cavaleiro das Trevas, e o melhor de 2010, até a data de seu lançamento. Dizer que trata-se de uma obra-prima seria exagero, uma vez que para tanto devemos esperar para ver como o filme vai envelhecer, mas assumo o risco de afirmar que o longa virá a ser uma obra-prima.
A história gira em torno de um grupo de ladrões que rouba segredos valiosos do profundo subconsciente durante o sono das pessoas, quando a mente está em seu estado mais vulnerável. E só cabe dizer isso sobre a sinopse, para não cair na tentação de revelar detalhes importantes da trama.
Nolan é o diretor mais criativo de sua geração e com Inception (no original) esta criatividade atinge um ponto que somente os grandes gênios atingiram. Por essas e outras, o diretor tem sido constantemente (e erroneamente, diga-se) comparado com ícones do cinema como Stanley Kubrick e Federico Fellini. A própria ideia de criatividade e originalidade repele essas equivocadas comparações. Ser original, neste caso, significa ser único.
O longa promete ser tão significativo neste início de século XXI quanto Matrix foi no final do século XX. Os dois filmes, a propósito, têm muito em comum, principalmente o fato de criarem um universo fantástico através de efeitos visuais mas sem ignorarem a necessidade de um roteiro interessante. Neste sentido, A Origem até supera o referido filme, uma vez que, por mais que a complexidade seja parecida, deixa menos pontas soltas. Matrix, já prevendo continuações, deixou uma série de coisas a completar que acabaram mal solucionadas nos dois últimos filmes. Já no longa de Nolan isso não acontece, em que tudo o que precisava foi explicado.
Com mais uma brilhante atuação de Leonardo DiCaprio, um ator cada vez mais competente, A Origem tem como principal mérito o fato de abranger diversos gêneros cinematográficos sem fracassar em nenhum deles. É uma ficção científica fascinante, uma ação pungente e, por que não, um drama romântico de proporções surpreendentes. Marion Cotillard (lindíssima), Joseph Gordon-Levitt, Cillian Murphy, Michael Caine, Tom Berenger, Ken Watanabe e Ellen Page completam o elenco do filme. A atriz de Juno, inclusive, tem papel fundamental de representar a plateia na produção. É através de sua personagem, uma novata no grupo, que os espectadores tem acesso às explicações mais diretas sobre o universo fantástico.
Apesar de bem desenvolvido e explicado, e até por isso, é importante destacar que o filme exige do espectador curiosidade e perspicácia para captar suas principais nuances. Resumindo, o longa não trata o espectador como ignorante.
A Origem é uma união de multiplos acertos. A direção de arte e a fotografia são excepcionais, variando de forma significativa dependendo do sonho em foco. É interessante notar, no entanto, que o roteiro não usa a fiigura do sonho para tomar grandes liberdades com relação ao mundo real. Ou seja, não é porque estamos vendo um sonho que veremos estradas de tijolos amarelos ou elefantes voadores. A trilha sonora merece destaque a parte, com um trabalho excelente desenvolvido por Hans Zimmer. O compositor vencedor do Oscar realizou um trilha intensa, utilizando-se basicamente de duas notas musicais - lembrando o tema clássico de Tubarão, desenvolvido por John Williams. A música "Non, Je Ne Regrette Rien", cantada por Edith Piaf, está presente no longa e é muito mais que uma referência à personagem que rendeu o Oscar à Marion Cotillard. O tema principal composto por Zimmer é derivado justamente desta canção.
Primeiro trabalho completamente original de Nolan desde sua estreia na direção com Following (1998), A Origem é um sonho do qual você não vai esquecer quando acabar. Um filme para ser visto e revisto.
domingo, 15 de agosto de 2010
Stallone arrebata topo das bilheterias nos EUA com "Os Mercenários"
LOS ANGELES, EUA - Sylvester Stallone desbancou Julia Roberts no ranking das bilheterias dos cinemas na América do Norte e conquistou a melhor estreia de sua carreira com o lançamento "Os Mercenários", que teve cenas gravadas no Brasil.
O thriller de ação recheado de estrelas arrecadou estimados US$ 35 milhões nos EUA e Canadá durante seus três primeiros dias de exibição, de acordo com a distribuidora Lionsgate.
A estreia, rodeada de muita expectativa, representa um impulso não apenas para Stallone, protagonista, diretor e co-roteirista do projeto, mas também para a Lionsgate, cuja empresa proprietária Lions Gate Entertainment pode ser alvo de uma aquisição hostil do investidor Carl Icahn.
Julia Roberts, cuja carreira esteve tão em baixa quanto a de Stallone ultimamente, ficou num distante segundo lugar no ranking das bilheterias com "Comer, Rezar, Amar". A adaptação para o cinema do livro de memórias de uma mulher que viaja pelo mundo em busca de si mesma arrecadou US$ 23,7 milhões, segundo as expectativas.
O drama feminino foi distribuído pela Columbia Pictures, que liderou as bilheterias no fim de semana passado com "Os Outros Caras". A comédia protagonizada por Will Ferrel e Mark Wahlberg caiu para a terceira posição com um faturamento de US$ 18 milhões, elevando, assim, seu total em 10 dias para US$ 70,5 milhões.
Uma terceira estreia do fim de semana, a adaptação dos quadrinhos "Scott Pilgrim vs. The World", ficou em quinto, com US$ 10,5 milhões.
Stallone, de 64 anos, esteve pela última vez nos cinemas com os filmes modestos "Rambo" (2008) e "Rocky Balboa" (2006), tentando relembrar seus dias de glória. Os longas arrecadaram US$ 18 milhões e US$ 12 milhões, respectivamente, em suas estreias.
Seu melhor lançamento antes de "Os Mercenários", em números absolutos, foi por "Pequenos Espiões 3D" (2003), com US$ 33 milhões arrecadados. Se levados em conta os ajustes financeiros, Stallone foi melhor com dois filmes de 1985: "Rambo 2 - A Missão" e "Rocky 4", sendo que cada um faturou cerca de US$ 45 milhões, de acordo com a empresa de análise de bilheterias Box Office Mojo.
"Os Mercenários", cujo elenco internacional inclui o durão inglês Jason Statham, o sueco Dolph Lundgren e o veterano chinês das artes-marciais Jet Li, conta a história de um grupo de mercenários que tenta derrubar um governo fictício na América do Sul.
Bruce Willis e o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, fazem participações especiais. O irmão mais velho de Julia Roberts, Eric, com quem a atriz já teve problemas, interpreta um vilão.
O thriller de ação recheado de estrelas arrecadou estimados US$ 35 milhões nos EUA e Canadá durante seus três primeiros dias de exibição, de acordo com a distribuidora Lionsgate.
A estreia, rodeada de muita expectativa, representa um impulso não apenas para Stallone, protagonista, diretor e co-roteirista do projeto, mas também para a Lionsgate, cuja empresa proprietária Lions Gate Entertainment pode ser alvo de uma aquisição hostil do investidor Carl Icahn.
Julia Roberts, cuja carreira esteve tão em baixa quanto a de Stallone ultimamente, ficou num distante segundo lugar no ranking das bilheterias com "Comer, Rezar, Amar". A adaptação para o cinema do livro de memórias de uma mulher que viaja pelo mundo em busca de si mesma arrecadou US$ 23,7 milhões, segundo as expectativas.
O drama feminino foi distribuído pela Columbia Pictures, que liderou as bilheterias no fim de semana passado com "Os Outros Caras". A comédia protagonizada por Will Ferrel e Mark Wahlberg caiu para a terceira posição com um faturamento de US$ 18 milhões, elevando, assim, seu total em 10 dias para US$ 70,5 milhões.
Uma terceira estreia do fim de semana, a adaptação dos quadrinhos "Scott Pilgrim vs. The World", ficou em quinto, com US$ 10,5 milhões.
Stallone, de 64 anos, esteve pela última vez nos cinemas com os filmes modestos "Rambo" (2008) e "Rocky Balboa" (2006), tentando relembrar seus dias de glória. Os longas arrecadaram US$ 18 milhões e US$ 12 milhões, respectivamente, em suas estreias.
Seu melhor lançamento antes de "Os Mercenários", em números absolutos, foi por "Pequenos Espiões 3D" (2003), com US$ 33 milhões arrecadados. Se levados em conta os ajustes financeiros, Stallone foi melhor com dois filmes de 1985: "Rambo 2 - A Missão" e "Rocky 4", sendo que cada um faturou cerca de US$ 45 milhões, de acordo com a empresa de análise de bilheterias Box Office Mojo.
"Os Mercenários", cujo elenco internacional inclui o durão inglês Jason Statham, o sueco Dolph Lundgren e o veterano chinês das artes-marciais Jet Li, conta a história de um grupo de mercenários que tenta derrubar um governo fictício na América do Sul.
Bruce Willis e o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, fazem participações especiais. O irmão mais velho de Julia Roberts, Eric, com quem a atriz já teve problemas, interpreta um vilão.
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sábado, 14 de agosto de 2010
Almas à Venda
Almas à Venda
titulo original: (Cold Souls)
lançamento: 2009 (EUA)
direção: Sophie Barthes
atores: Paul Giamatti , Armand Schultz , David Strathairn , Dina Korzun , Emily Watson
duração: 101 min
gênero: Drama
status: estréia
sinopse:
Em meio a uma crise existencial, Paul (Paul Giamatti), um famoso ator, procura solução num laboratório particular conhecido como Armazém das Almas, que oferece aos nova-iorquinos alívio para suas almas cansadas. Ele decide extrair sua alma e, depois de uma tentativa fracassada de viver e atuar sem uma alma, aluga a suposta alma de um poeta russo. As coisas tomam um rumo inesperado quando ele encontra Nina (Dina Korzun), uma russa contrabandista de almas.
elenco:
Paul Giamatti (Paul)
Armand Schultz (Astrov)
David Strathairn (Dr. Flintstein)
Dina Korzun (Nina)
Emily Watson (Claire)
Katheryn Winnick (Sveta)
Lauren Ambrose (Stephanie)
Oksana Lada (Sasha)
Rebecca Brooksher (Yelena)
Boris Kievsky (Oleg)
Gregory Korostishevsky (Igor)
Michael Aronov (Mafioso)
Michael Tucker (Diretor teatral)
titulo original: (Cold Souls)
lançamento: 2009 (EUA)
direção: Sophie Barthes
atores: Paul Giamatti , Armand Schultz , David Strathairn , Dina Korzun , Emily Watson
duração: 101 min
gênero: Drama
status: estréia
sinopse:
Em meio a uma crise existencial, Paul (Paul Giamatti), um famoso ator, procura solução num laboratório particular conhecido como Armazém das Almas, que oferece aos nova-iorquinos alívio para suas almas cansadas. Ele decide extrair sua alma e, depois de uma tentativa fracassada de viver e atuar sem uma alma, aluga a suposta alma de um poeta russo. As coisas tomam um rumo inesperado quando ele encontra Nina (Dina Korzun), uma russa contrabandista de almas.
elenco:
Paul Giamatti (Paul)
Armand Schultz (Astrov)
David Strathairn (Dr. Flintstein)
Dina Korzun (Nina)
Emily Watson (Claire)
Katheryn Winnick (Sveta)
Lauren Ambrose (Stephanie)
Oksana Lada (Sasha)
Rebecca Brooksher (Yelena)
Boris Kievsky (Oleg)
Gregory Korostishevsky (Igor)
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Depois de "A Escola do Rock", Jack Black e Richard Linklater voltam a trabalhar juntos em "Bernie"
Depois de "A Escola do Rock", Richard Linklater e Jack Black trabalharão juntos novamente, segundo informações publicadas nesta sexta (6) pela revista Variety. O filme é uma comédia de humor negro, "Bernie", que terá no elenco também a veterana Shirley MacLaine.
O projeto é inspirado em uma reportagem intitulada "Midnight in the Garden of East Texas", de Skip Hollandsworth. O autor e Linklater trabalharam juntos no roteiro.
A trama gira em torno do personagem-título, a ser interpretado por Black, um renascentista, um líder comunitário, um agente funerário... que inicia uma amizade incomum com uma rica viúva (MacLaine) que leva a consequências trágicas. As filmagens começam em outubro.
O projeto é inspirado em uma reportagem intitulada "Midnight in the Garden of East Texas", de Skip Hollandsworth. O autor e Linklater trabalharam juntos no roteiro.
A trama gira em torno do personagem-título, a ser interpretado por Black, um renascentista, um líder comunitário, um agente funerário... que inicia uma amizade incomum com uma rica viúva (MacLaine) que leva a consequências trágicas. As filmagens começam em outubro.
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Bernie,
Jack Black
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Harry Potter - Relíquias da Morte
Relíquias da Morte: Parte I | Relíquias da Morte: Parte II
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 90 minutos cada parte [Rumor]
Filmagens: Fevereiro de 2009 a junho de 2010
Ano de Lançamento (EUA): Novembro de 2010/Maio de 2011
Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films
Distribuição: Warner Bros.
Orçamento: US$ +250 milhões
Arrecadação: -
Direção: David Yates
Roteiro: Steve Kloves
Produção: David Heyman
Música: Alexandre Desplat
Com: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson.
Sinopse
“Harry foi sobrecarregado com uma tarefa sombria, perigosa e aparentemente impossí vel: localizar e destruir as Horcruxes restantes de Voldemort. Harry nunca se sentiu tão solitário, ou encarou um futuro tão cheio de escuridão. Mas Harry deve, de alguma forma, encontrar dentro de si a força para completar a tarefa a qual lhe foi dada. Ele tem que deixar o aconchego, segurança e companhia da Toca e seguir sem medo ou hesitação o caminho inexorável que o aguarda…
Nesta última e sétima parte da série de Harry Potter, J.K. Rowling revela de maneira espetacular as tão ansiosamente esperadas respostas de muitas perguntas. A encantadora e abundantemente criada narrativa que empolga, entrelaça e muda num ritmo de tirar o fôlego, confirma a autora como uma mestra da narração, cujos livros serão lidos vezes e mais vezes.
“Harry está esperando na Rua dos Alfeneiros. A Ordem da Fênix está vindo levá-lo embora com segurança sem o conhecimento de Voldemort e seus seguidores – se conseguirem. Mas o que Harry fará depois? Como ele pode cumprir a momentânea e aparentemente impossí vel tarefa que o Professor Dumbledore deixou?”
Trecho retirado da sinopse oficial de Harry Potter e as Relíquias da Morte (livro). Esta não é a sinopse oficial do sétimo e oitavo filmes.
Conhecendo o Elenco
Novo! “Epílogo de RdM será filmado com elenco original!”
Os produtores estarão fazendo uso de toda a maquiagem e efeitos visuais disponíveis na atualidade para dar uma aparência mais velha aos atores, cujo envelhecimento natural tem sido acompanhado por milhões de fãs ao redor do mundo.
Com contrato assinado e oficializado até o final da saga, o trio de atores Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson retornam às filmagens para assumir os papeis de Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger, respectivamente. Outros atores jovens que voltam para o sexto filme da franquia são Tom Felton (Draco Malfoy), Evanna Lynch (Luna Lovegood), Matthew Lewis (Neville Longbottom) e Bonnie Wright (Gina Weasley). Brendan Gleeson na pele do corajoso Auror Alastor Moody tem volta garantida, assim como David Thewlis como o lobisomem mais querido do cinema Remo Lupin e o atrapalhado Dobby na voz de Toby Jones. O traidor Pedro Pettigrew vivido por Timothy Spall filma em seqüência o último filme, logo depois de uma pequena participação em Enigma do Príncipe. Geraldine Somerville retorna como a inteligente Lilian Potter, Richard Griffiths como tio Válter e Miriam Margolyes como a dedicada professora Sprout. Estreando na saga teremos Michelle Fairley (como mãe da nossa querida Mione), Helen McCrory (Narcisa Malfoy), Steffan Rhodi (Reg Cattermole), Domhnall Gleeson (Gui Weasley), e Andy Linden (Mundungo Fletcher).
Conhecendo a equipe técnica
Depois dos dois últimos filmes serem comandados por ele, David Yates retorna para Relíquias da Morte como o único diretor da franquia honrado com mais dois filmes; David Yates será o primeiro diretor de quatro filmes da série. No roteiro, Steve Kloves substitui o criticado Michael Goldenberg e vem com ânimo para um sétimo filme dividido em até três partes! É claro que, David Heyman, o idealizador e pioneiro patrocionador da franquia mantém o posto na produção juntamente com David Barron. A produção artística do filme fica no comando genial de Stuart Craig (também envolvido na produção do parque temático O Mundo Mágico de Harry Potter). E a seção de edição fica a cargo de Mark Day. O compositor Nicholas Hooper cede a batuta da trilha sonora ao Alexandre Desplat. Paul J. Franklin, que está na série desde a Ordem da Fênix e tem indicação ao Oscar, e também Tim Burke, que foi indicado ao Oscar por criar Bicuço no Prisioneiro de Azkaban e trabalha na série desde a Câmara Secreta, ficam responsáveis por parte do efeitos visuais, que serão essenciais neste filme, em especial em sua segunda parte. A francesa Jany Tamime, presente na série desde Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, será a figurinista e Eduardo Serra será o diretor fotográfico.
Desenvolvimento
Uma adaptação de duas partes de Harry Potter e as Relíquias da Morte foi planejada. O filme está pautado para ser dividido em dois, com David Yates, que dirigiu os dois filmes anteriores, dirigindo ambas as partes. A primeira parte será lançada em novembro de 2010, e a segunda em julho de 2011. Os filmes serão gravados ao mesmo tempo, e tratados como se fossem um só filme. A ideia de dividir os filmes esteve à tona desde meados de 2007, mas só foi considerada como série depois de que o produtor David Heyman conseguiu conversar com o roteirista Steve Kloves quando a Greve dos Roteiristas dos EUA de 2007-2008 terminou e Heyman teve a aprovação de Rowling.
De acordo com o executivo da Warner Bros. Alan F. Horn, isso dará “uma hora e meia extra para celebrar o que esta franquia tem sido e fazer jus a todas as palavras e ideias na incrível história.” Heyman descreveu os trabalhos por trás da divisão: “Relíquias da Morte é tão rica, a história é tão densa e há tanto a ser resolvido que, depois de discuti-lo com [Rowling], chegamos à conclusão de que as duas partes eram necessárias.” Devido à greve da Associação dos Roteiristas, Kloves não pôde começar o trabalho no roteiro até que ela terminou. A filmagem é antecipada para começar em fevereiro de 2009, e durará na maior parte daquele ano.
Antes de David Yates ser oficialmente escolhido para dirigir o filme, outros haviam expressado interesse no trabalho. Alfonso Cuarón, diretor de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, disse que fora “tentado” a voltar a dirigir. Guillermo del Toro, que optou por não trabalhar em Prisioneiro de Azkaban, expressou interesse em dirigir Relíquias da Morte, mas a sobrecarga de trabalho o tirou do projeto.
Embora Yates tenha mantido o compositor Nicholas Hooper para Enigma do Príncipe, John Williams, que compôs as trilhas para os três primeiros filmes, expressou interesse em voltar para compor para o filme, e Hooper não foi confirmado.
Yates e Heyman mencionaram que alguns eventos deste filme afetaram no modo de escrita do sexto.
Filmagens
A pré-produção começou em 26 de janeiro de 2009, e as gravações, em 19 de fevereiro de 2009 nos Estúdios Leavesden, onde os anteriores seis filmes foram filmados, e nos Estúdios Pinewood. Eduardo Serra é o diretor de fotografia. Yates disse que esse filme será filmado “com muitas câmeras portáteis. Quero balançar as coisas toda vez que entramos nesse mundo. Gosto de experimentar coisas à medida que avançamos.”
Durante a produção em Leavesden, o dublê de Radcliffe, David Holmes, sofreu uma série lesão na coluna enquanto filmava uma sequência aérea. Holmes caiu depois de uma explosão que fazia parte da cena.
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 90 minutos cada parte [Rumor]
Filmagens: Fevereiro de 2009 a junho de 2010
Ano de Lançamento (EUA): Novembro de 2010/Maio de 2011
Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films
Distribuição: Warner Bros.
Orçamento: US$ +250 milhões
Arrecadação: -
Direção: David Yates
Roteiro: Steve Kloves
Produção: David Heyman
Música: Alexandre Desplat
Com: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson.
Sinopse
“Harry foi sobrecarregado com uma tarefa sombria, perigosa e aparentemente impossí vel: localizar e destruir as Horcruxes restantes de Voldemort. Harry nunca se sentiu tão solitário, ou encarou um futuro tão cheio de escuridão. Mas Harry deve, de alguma forma, encontrar dentro de si a força para completar a tarefa a qual lhe foi dada. Ele tem que deixar o aconchego, segurança e companhia da Toca e seguir sem medo ou hesitação o caminho inexorável que o aguarda…
Nesta última e sétima parte da série de Harry Potter, J.K. Rowling revela de maneira espetacular as tão ansiosamente esperadas respostas de muitas perguntas. A encantadora e abundantemente criada narrativa que empolga, entrelaça e muda num ritmo de tirar o fôlego, confirma a autora como uma mestra da narração, cujos livros serão lidos vezes e mais vezes.
“Harry está esperando na Rua dos Alfeneiros. A Ordem da Fênix está vindo levá-lo embora com segurança sem o conhecimento de Voldemort e seus seguidores – se conseguirem. Mas o que Harry fará depois? Como ele pode cumprir a momentânea e aparentemente impossí vel tarefa que o Professor Dumbledore deixou?”
Trecho retirado da sinopse oficial de Harry Potter e as Relíquias da Morte (livro). Esta não é a sinopse oficial do sétimo e oitavo filmes.
Conhecendo o Elenco
Novo! “Epílogo de RdM será filmado com elenco original!”
Os produtores estarão fazendo uso de toda a maquiagem e efeitos visuais disponíveis na atualidade para dar uma aparência mais velha aos atores, cujo envelhecimento natural tem sido acompanhado por milhões de fãs ao redor do mundo.
Com contrato assinado e oficializado até o final da saga, o trio de atores Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson retornam às filmagens para assumir os papeis de Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger, respectivamente. Outros atores jovens que voltam para o sexto filme da franquia são Tom Felton (Draco Malfoy), Evanna Lynch (Luna Lovegood), Matthew Lewis (Neville Longbottom) e Bonnie Wright (Gina Weasley). Brendan Gleeson na pele do corajoso Auror Alastor Moody tem volta garantida, assim como David Thewlis como o lobisomem mais querido do cinema Remo Lupin e o atrapalhado Dobby na voz de Toby Jones. O traidor Pedro Pettigrew vivido por Timothy Spall filma em seqüência o último filme, logo depois de uma pequena participação em Enigma do Príncipe. Geraldine Somerville retorna como a inteligente Lilian Potter, Richard Griffiths como tio Válter e Miriam Margolyes como a dedicada professora Sprout. Estreando na saga teremos Michelle Fairley (como mãe da nossa querida Mione), Helen McCrory (Narcisa Malfoy), Steffan Rhodi (Reg Cattermole), Domhnall Gleeson (Gui Weasley), e Andy Linden (Mundungo Fletcher).
Conhecendo a equipe técnica
Depois dos dois últimos filmes serem comandados por ele, David Yates retorna para Relíquias da Morte como o único diretor da franquia honrado com mais dois filmes; David Yates será o primeiro diretor de quatro filmes da série. No roteiro, Steve Kloves substitui o criticado Michael Goldenberg e vem com ânimo para um sétimo filme dividido em até três partes! É claro que, David Heyman, o idealizador e pioneiro patrocionador da franquia mantém o posto na produção juntamente com David Barron. A produção artística do filme fica no comando genial de Stuart Craig (também envolvido na produção do parque temático O Mundo Mágico de Harry Potter). E a seção de edição fica a cargo de Mark Day. O compositor Nicholas Hooper cede a batuta da trilha sonora ao Alexandre Desplat. Paul J. Franklin, que está na série desde a Ordem da Fênix e tem indicação ao Oscar, e também Tim Burke, que foi indicado ao Oscar por criar Bicuço no Prisioneiro de Azkaban e trabalha na série desde a Câmara Secreta, ficam responsáveis por parte do efeitos visuais, que serão essenciais neste filme, em especial em sua segunda parte. A francesa Jany Tamime, presente na série desde Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, será a figurinista e Eduardo Serra será o diretor fotográfico.
Desenvolvimento
Uma adaptação de duas partes de Harry Potter e as Relíquias da Morte foi planejada. O filme está pautado para ser dividido em dois, com David Yates, que dirigiu os dois filmes anteriores, dirigindo ambas as partes. A primeira parte será lançada em novembro de 2010, e a segunda em julho de 2011. Os filmes serão gravados ao mesmo tempo, e tratados como se fossem um só filme. A ideia de dividir os filmes esteve à tona desde meados de 2007, mas só foi considerada como série depois de que o produtor David Heyman conseguiu conversar com o roteirista Steve Kloves quando a Greve dos Roteiristas dos EUA de 2007-2008 terminou e Heyman teve a aprovação de Rowling.
De acordo com o executivo da Warner Bros. Alan F. Horn, isso dará “uma hora e meia extra para celebrar o que esta franquia tem sido e fazer jus a todas as palavras e ideias na incrível história.” Heyman descreveu os trabalhos por trás da divisão: “Relíquias da Morte é tão rica, a história é tão densa e há tanto a ser resolvido que, depois de discuti-lo com [Rowling], chegamos à conclusão de que as duas partes eram necessárias.” Devido à greve da Associação dos Roteiristas, Kloves não pôde começar o trabalho no roteiro até que ela terminou. A filmagem é antecipada para começar em fevereiro de 2009, e durará na maior parte daquele ano.
Antes de David Yates ser oficialmente escolhido para dirigir o filme, outros haviam expressado interesse no trabalho. Alfonso Cuarón, diretor de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, disse que fora “tentado” a voltar a dirigir. Guillermo del Toro, que optou por não trabalhar em Prisioneiro de Azkaban, expressou interesse em dirigir Relíquias da Morte, mas a sobrecarga de trabalho o tirou do projeto.
Embora Yates tenha mantido o compositor Nicholas Hooper para Enigma do Príncipe, John Williams, que compôs as trilhas para os três primeiros filmes, expressou interesse em voltar para compor para o filme, e Hooper não foi confirmado.
Yates e Heyman mencionaram que alguns eventos deste filme afetaram no modo de escrita do sexto.
Filmagens
A pré-produção começou em 26 de janeiro de 2009, e as gravações, em 19 de fevereiro de 2009 nos Estúdios Leavesden, onde os anteriores seis filmes foram filmados, e nos Estúdios Pinewood. Eduardo Serra é o diretor de fotografia. Yates disse que esse filme será filmado “com muitas câmeras portáteis. Quero balançar as coisas toda vez que entramos nesse mundo. Gosto de experimentar coisas à medida que avançamos.”
Durante a produção em Leavesden, o dublê de Radcliffe, David Holmes, sofreu uma série lesão na coluna enquanto filmava uma sequência aérea. Holmes caiu depois de uma explosão que fazia parte da cena.
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